terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Evangelho de hoje (28/12/2010) Mateus 2, 13-18


Depois que os visitantes foram embora, um anjo do Senhor apareceu num sonho a José e disse:
 - Levante-se, pegue a criança e a sua mãe e fuja para o Egito. Fiquem lá até eu avisar, pois Herodes está procurando a criança para matá-la. Então José se levantou no meio da noite, pegou a criança e a sua mãe e fugiu para o Egito. E eles ficaram lá até a morte de Herodes. Isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: “Eu chamei o meu filho, que estava na terra do Egito.”
Quando Herodes viu que os visitantes do Oriente o haviam enganado, ficou com muita raiva e mandou matar, em Belém e nas suas vizinhanças, todos os meninos de menos de dois anos. Ele fez isso de acordo com a informação que havia recebido sobre o tempo em que a estrela havia aparecido. Assim se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: “Ouviu-se um som em Ramá, o som de um choro amargo. Era Raquel chorando pelos seus filhos; ela não quis ser consolada, pois todos estavam mortos.”
Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Bom dia!
2011 esta se aproximando e com ele uma nova oportunidade de reescrever uma nova história, mas por onde poderia começar? Dizem que uma boa dissertação começa com um bom título e uma nova história de vida começa com a reflexão dos erros e acertos da última escrita…
Hoje, partindo desse evangelho, qual seria a reflexão de erros e acertos que deveriam ser levados em consideração antes de começar escrever os planos e projetos do ano que esta chegando? Se eu pudesse sugerir seria: Quantas vezes deixei de ouvir os sussurros de Deus a me orientar e me proteger do mal?
José mais uma vez se mostra diferente dos homens e mulheres da nossa geração, pois ele ouve o conselho de Deus a lhe propor uma mudança…

 “(…), pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus“.(Romanos 8,14)

A mudança de José foi residencial. Precisaria deixar o pouco que tinha e conhecia para morar numa região afastada, no entanto protegida do mal que Herodes havia planejado. A história de Jesus teve uma continuidade porque seus pais não argumentaram com Deus a necessidade da mudança, pois era preciso mudar.
Mudar, não necessariamente, é sair de um lugar para morar em outro, pois a mudança pode ser também de atitude, de pensamento ou até mesmo no romper de paradigmas. A mudança pode de fato iniciar a partir do momento que começo a ouvir os sinais de Deus que é emitido por aqueles que me querem bem. Quantas pessoas precisam reescrever suas vidas pelo fato de não querem admitir que o conselho que foi dado no passado não foi atendido ou levado a sério?
Quantas pessoas hoje estão lendo isso preocupadas se terão um emprego no ano que vem? Quantos não sabem como pagarão suas contas por não ter tido prudência na hora de gastar? Quantos se endividam para fingir um padrão de vida, mas não tem como honrar suas dívidas? Será que é isso que preciso reescrever em 2011?
Quem esta vivendo assim, Deus convida a mudar também!
É tão difícil, após um longo tempo vivendo os mesmos erros, sair dessa posição que se tornou confortável; duro também começar ou recomeçar ouvir as pessoas após tantas decepções, “nãos” e traições, mas quem hoje convive comigo talvez não tenha nada haver com aquelas que me fizeram mal no passado, portanto, por que condená-las?
Mudar requer esforço e comprometimento e não somente um “eu quero”, se fosse assim não teríamos tantas recaídas por causa das drogas…
Peçamos a família de Nazaré a devida ajuda para entender os sinais de Deus e se for necessário os dispor rapidamente a mudar.
Um imenso abraço fraterno.

Alexandre Soledade
"(...) A alegria evita mil males e prolonga a vida". (William Shakespeare)
(65) 8408-4145

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NATAL SEM O PAPAI NOEL.



Estou preparando a minha árvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra.

Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.

Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.

Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.

Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.

Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam...
Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.

O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.

É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.

Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.

Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.

Façam o mesmo!

Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.

Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!

Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente. O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito...
E não se surpreendam se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível.


Padre Fábio de Melo
01/12/2008

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Evangelho de hoje (21/12/2010) Lucas 1, 39-45

Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Bom dia!
Ontem deixamos para a reflexão a frase do anjo a Maria: DEUS ESTA CONTENTE COM VOCÊ. E hoje? Qual seria a conexão da mensagem desse evangelho com o de hoje? Como poderíamos casar essas duas narrativas?
Primeiro vamos especular…
Maria deve ter ficado intrigada com a visita do anjo. Imagino como deve ter sido aquela noite, pois não creio que Nossa Senhora tenha dormido e quem dormiria? Quando temos um evento, uma prova uma competição importante no dia seguinte não conseguimos relaxar o suficiente para que caiamos rapidamente no sono… Isso chamamos de ansiedade.
Imagino a “pulga atrás da orelha” que ainda a perseguiu durante os dias que se passaram por não poder compartilhar o que havia acontecido e o que estaria por acontecer. Deve ter pensado o que José, seus pais e a sociedade pensaria, mas creio que a maior dúvida que passou por seu pensamento deve ter sido o que teria feita para agradar a Deus ao ponto de escolhe-la.
O anjo havia dito da gravidez de Isabel, portanto seria a única pessoa que a entenderia e com quem poderia falar sobre o assunto. Imagino quanto Maria queria ver sua prima para poder talvez sanar sua dúvida. “(…) Alguns dias depois, MARIA SE APRONTOU E FOI DEPRESSA para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia“.
Quantos de nós carregamos também a dúvida de querer entender por que Deus nos chamou se haviam tantas pessoas mais capacitadas e habilidosas que nós?

“(…) É por Cristo que temos tal confiança perante Deus. Por nós mesmos, não somos capazes de pôr a nosso crédito qualquer coisa como vinda de nós; A NOSSA CAPACIDADE VEM DE DEUS…“. (II Coríntios 3, 4-5)

Maria segue e ao encontrar sua prima, antes mesmo que pudesse perguntar Isabel já responde: “(…) Você é abençoada, pois acredita…”.
Pronto! Temos uma possível solução! DEUS FICA FELIZ COM QUEM ACREDITA!
Não duvide desse meu pensamento ou especulação, pois é totalmente plausível de ter acontecido, pois a mãe do nosso Senhor foi uma mulher como qualquer uma, no entanto diferenciada aos olhos do Pai
O que nos diferencia aos seus olhos é o quanto acredito, pois dúvidas, medos, resistências sempre teremos por enfrentar. Talentos serão dados na medida certa que os forem necessários, pois Deus suscita o necessário para que aconteça o milagre. Mas se queremos respostas é preciso subir também no lombo do camelo e ir à luta, pois Deus já terá a resposta antes mesmo de perguntarmos ou pedirmos, mas a entregara a quem insistir.

“(…) Vendo que não podia vencê-lo, tocou-lhe aquele homem na articulação da coxa e esta deslocou-se, enquanto Jacó lutava com ele. E disse-lhe: ‘Deixa-me partir, porque a aurora se levanta’. ‘NÃO TE DEIXAREI PARTIR RESPONDEU JACÓ, ANTES QUE ME TENHAS ABENÇOADO’. Ele perguntou-lhe:’Qual é o teu nome’? ‘Jacó’. ’Teu nome não será mais Jacó, tornou ele, mas Israel, porque lutaste com Deus e com os homens, e venceste’… E abençoou-o no mesmo lugar” (Genesis 32, 26-28. 29b)

Vamos guardar essa mensagem para amanhã: DEUS FICA FELIZ COM QUEM ACREDITA!
Que Maria mãe de Deus nos abençoe!
Um imenso abraço fraterno.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Reflexão dia 19/12/2010 “O rei da glória é o Senhor onipotente;/ abri as portas para que ele possa entrar!.”


                                                                            IV Domingo do Advento Ano  C
                                                             Is 7, 10-14   Sl 23  Rm 1, 1-7  Mt 1, 18-24

Neste IV e último Domingo do Advento somos remetidos a dar uma resposta contundente ao Senhor, assim como José ficou preocupado com sua reputação e resolveu abandonar Maria, nós também somos preocupados em aceitar ou não a proposta de Deus na nossa vida independente das diversas situações.
Os costumes e tradições antes da vinda de Jesus Cristo eram extremamente rigorosos e perversos, o mundo em que vivemos hoje de certa forma nos dá uma maior liberdade para fazermos aquilo que achamos ser certo e coerente na nossa vida. Mas o que vemos é totalmente diferente cada vez mais as pessoas querem provas para se crer e anunciar a Boa Nova que é Jesus Cristo.
Devemos fazer da nossa vida um testemunho da vontade de Deus em todos os sentidos. Jesus Cristo veio para nos libertar e não nos aprisionar!
O que vemos hoje ainda são pessoas aprisionadas, não aceitam a liberdade que vem de Cristo, e claro essa liberdade deve ser seguida conforme a vontade de Deus, para que um dia possamos entrar em seu Reino.
José era um homem justo diante dos homens (seguia as leis), mas também soube entender o projeto de Deus para nossa salvação, tendo que renunciar seus princípios e costumes da época. Hoje somos convidados a renunciar muitos de nossos princípios e costumes inadequados de nosso mundo para ser testemunho da presença de Cristo, claro que não é uma tarefa fácil, mas de toda forma não custa tentar e vivenciar essa Boa Nova, é dizer SIM a Deus neste dia e todos os dias da nossa vida.
Sejamos cada vez mais em nossas ações e projetos pessoas que anunciam a Boa Nova que é Jesus cristo, testemunhemos não só com palavras, mas principalmente com atitudes de libertação e não de aprisionamentos. Como diz o Salmista: “O Rei da glória é o Senhor onipotente: abri as portas para que ele possa entrar!.”
Que nessa semana possamos acolher Jesus como Cristo Salvador, mas é necessária uma preparação, uma renuncia do pecado.
Nem tudo que é costume é correto e dá testemunho da presença de Cristo, celebrar o Papai Noel no natal e renunciar aquilo que realmente se celebra e se espera neste natal. Renunciemos a festa do consumismo e nos preparemos para a chegada de Jesus Cristo em nossos lares.
Foquemos esse dia para adorar e glorificar o Cristo Salvador, não nos apeguemos aos costumes mundanos que ao invés de trazer paz de espírito nos traz prazeres momentâneos e sem sentido do real.
Aguardemos sua vinda com dignidade, reconheçamos sua chegada assim como os reis magos perceberam.

                                                                                                       Susany Pereira
                                                                Cuiabá, 18 de dezembro de 2010

Verbum caro factum est. "O Verbo Se Fez Carne" neste natal celebre Jesus Cristo!




terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Evangelho de hoje (14/12/2010) Mateus 21, 28-32

Jesus continuou:
- E o que é que vocês acham disto? Certo homem tinha dois filhos. Ele foi falar com o mais velho e disse: “Filho, hoje você vai trabalhar na minha plantação de uvas.”
- Ele respondeu: “Eu não quero ir.” Mas depois mudou de idéia e foi.
- O pai foi e deu ao outro filho a mesma ordem. E este disse: “Sim, senhor.” Mas depois não foi.
- Qual deles fez o que o pai queria? – perguntou Jesus. E eles responderam:
- O filho mais velho. Então Jesus disse a eles:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os cobradores de impostos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus antes de vocês. Pois João Batista veio para mostrar a vocês o caminho certo, e vocês não creram nele; mas os cobradores de impostos e as prostitutas creram. Porém, mesmo tendo visto isso, vocês não se arrependeram e não creram nele.
Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Bom dia!
Hoje a igreja celebra São João da Cruz, um frade que tinha um dom maravilhoso para poemas e poesias. Abdicou de uma situação confortável para viver uma fé muito disciplinada ou rigorosa. Esse santo tem um pouco haver com a reflexão de hoje. É dele uma frase que diz “(…) Renuncie aos desejos e encontrará o que seu coração deseja”
Quantas vezes tivemos a vontade de desistir, de não ir, de fugir, (…), mas voltamos atrás na decisão e resolvemos novamente dar uma chance? Quantas situações falei que não ia, mas acabei cedendo por algo maior que minha própria vontade? Vamos aprofundar…
Um fato…
O orgulho que nos move a sair de uma situação cômoda também pode nos parar no tempo. O orgulho ferido, o coração magoado ou chagado, pode nos impedir de continuar. Quantos projetos foram abandonados no meio do caminho em virtude de críticas maldosas e muitas vezes movidos por inveja que não conseguimos relevar ou superar? Quantos inocentes foram privados de um bom trabalho, pois desisti ou simplesmente porque eu não quis ir? Posso cansar, mas não desistir de fazer o bem.

“(…) A essas pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranqüilamente e, assim, comam o seu próprio pão. E VÓS MESMOS, IRMÃOS, NÃO VOS CANSEIS DE FAZER O BEM”. (II Tessalonicenses 3, 12-13)

Voltando a frase de São João da Cruz, qual seria o desejo que preciso abandonar para ver a boa nova de Jesus brotar no coração de minha comunidade, da minha família, dos que trabalham comigo?
Posso não querer ir, mas preciso continuar andando…
Nesse ano, quantos desistiram de caminhar por desmotivação, desencanto, frieza espiritual, ou brigas domésticas? Quantas lágrimas desceram, mas não conseguiram me esmorecer? Quantas vezes tive todos os motivos para parar, mas algo ainda maior me fez continuar? O entendimento, a razão, a coerência dizem PARE, mas a vontade de Deus contraria esse nosso entendimento… e nós continuamos

“(…) E a paz de Deus, que supera todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos no Cristo Jesus“.(Filipenses 4, 7)

Por fim deixo um poema do santo do dia

“(…) Para chegares a saborear tudo, não queiras ter gosto em coisa alguma. Para chegares a possuir tudo, não queiras possuir coisa alguma. Para chegares a ser tudo, não queiras ser coisa alguma. Para chegares a saber tudo, não queiras saber coisa alguma. PARA CHEGARES AO QUE NÃO GOSTAS, HÁS DE IR POR ONDE NÃO GOSTAS. Para chegares ao que não sabes, hás de ir por onde não sabes. Para vires ao que não possuis, hás de ir por onde não possuis. PARA CHEGARES AO QUE NÃO ÉS, HÁS DE IR POR ONDE NÃO ÉS”. (São João da Cruz)

Se eu pudesse concluir essa reflexão diria : Se quiseres chegar onde Deus quer, não desista; mesmo sem querer continuar, persista…
Um imenso abraço fraterno.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Reflexão dia 12/12/2010 Vinde Senhor para salvar o vosso povo (Evangelho Mateus 11, 2-11).


                                                                        III Domingo do Advento - Ano A
                                                      Is 35, 1-6a -.10; Sl 145; Tg 5, 7-10 Mt 11, 2-11


Assim como no tempo de Jesus, ainda hoje as adversidades os falsos profetas ou até mesmo a falta de fé servem como tropeços para que não se tenha a visão do real, a visão holística de Cristo ressuscitado. Muitos não perceberam os sinais, pois aguardavam um Messias diferente, e não alguém que viesse humildemente sem roupas finas, e outros. Também esperavam isso de João, mas o que viram era contraditório então não acreditaram. Então Jesus nos diz algo muito profundo e tocante: “Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”, tudo depende simplesmente do que estamos esperando neste natal. E de como estamos preparando esse caminho para que o Senhor possa fazer morada em nosso coração.
Os tempos são outros, mas há uma grande contradição, não se sabe se a humanidade ao longo dos séculos evoluiu ou está em constante regressão, pois é possível notar atitudes iguais (regressivas) às pessoas do tempo de Jesus. É preciso mais que uma espera, é preciso mudança, mas a mudança tem que partir primeiramente de nós, para que depois se mude o todo. É simples, mas não é fácil!

Conta-se que as pessoas tem 3 formas de rezar ao logo da vida:
Na juventude, ele é revolucionário, e reza assim:
- Daí-me energia, Ó Deus, para mudar o mundo!
Mas nota-se ao chegar a meia idade, que metade da vida já havia se passado sem que tivesse conseguido mudar homem algum. Então muda-se a oração dizendo assim:
- Daí-me a graça, Senhor, de transformar os que vivem comigo dia-a-dia, como minha família e meus amigos. Com isso eu já ficarei satisfeito.
Quando se fica velho, percebe-se o quanto estava errado rezando assim. E sua oração passa a ser assim:
- Daí-me a graça, Senhor de mudar a mim mesmo!
(sufi Bayazid)

            O caminho para se viver em Cristo exige renuncia, perseverança, paciência, e o mais eficaz e considerável de tudo seja a nossa própria conversão, a aceitação de nós mesmo e de nossos irmãos.
            Em sua carta Tiago nos diz: Sejam pacientes vocês também; fortaleçam os corações, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não se queixem uns dos outros, para não serem julgados. Vejam: o juiz está às portas.

Então neste 3° Domingo do Advento nos restam algumas perguntas:
- Quem eu estou esperando? De que forma eu estou preparando o caminho? Como eu estou tratando meus irmãos?
            Dessas surgem muitas outras perguntas, e mais que responde-las é preciso ação, não dos outros, mas a começar de nós, pedimos para o Senhor vir nos salvar, mas não preparamos esse caminho de salvação. Então que neste natal seja diferente, que a salvação entre em nossas casas, e cada um de nós possa ser a porta de entrada para ela. De modo que ela nunca mais se feixe.
Mas do que celebrar a festividade mundana, festejemos o nascimento de Cristo, o nascimento para uma vida nova, uma vida em Cristo, nós preparemo-nos para a vinda do Senhor com dignidade e ação individual de amor e perseverança!
Vinde Senhor Jesus!

                                                                                                      
                                                                                            Susany Pereira
                                                               Cuiabá, 12 de dezembro de 2010.
           
            

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aniversário de Ordenação Sacerdotal de Frei Ari Felippi - 43 anos



Diz Francisco de Assis: "aos que são (…) sacerdotes do Altíssimo, que, quando quiserem celebrar Missa (…) com respeito celebrem o verdadeiro sacrifício do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, com santa e pura intenção (Carta a toda a Ordem n.º 14)

Agradecemos infinitamente a sua dedicação às nossas comunidades
e as pastorais de nossa Paróquia.


2011 é um ano de missão evangelizadora para você em Tangará, estamos

rezando por ti!

Agradecemos muito os anos dedicados a nós!

Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Evangelho de hoje (08/12/2010) Lucas 1, 26-38

Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. O anjo levava uma mensagem para uma virgem que tinha casamento contratado com um homem chamado José, descendente do rei Davi. Ela se chamava Maria. O anjo veio e disse:
- Que a paz esteja com você, Maria! Você é muito abençoada. O Senhor está com você.
Porém Maria, quando ouviu o que o anjo disse, ficou sem saber o que pensar. E, admirada, ficou pensando no que ele queria dizer. Então o anjo continuou:
- Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você. Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará. Então Maria disse para o anjo:
- Isso não é possível, pois eu sou virgem! O anjo respondeu:
- O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Por isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus. Fique sabendo que a sua parenta Isabel está grávida, mesmo sendo tão idosa. Diziam que ela não podia ter filhos, no entanto agora ela já está no sexto mês de gravidez. Porque para Deus nada é impossível. Maria respondeu:
- Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!
E o anjo foi embora.
Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Bom dia!
Quais são seus planos? Quais são os seus projetos para os próximos cinco ou dez anos? Será que Maria não tinha outros planos? Como seria essa história que conhecemos sem o “sim” de Maria?
Um parêntese… Como entender o repúdio e às vezes a agressividade dos nossos irmãos evangélicos a pessoa de Maria? Como entender a veneração explicita a profetisas como Hulda, Mirian, ou a mulheres como Sara, Raquel, Ester, (…)? Mulheres que mudaram a história de seu povo através da ação e da fé em Deus, mas nenhuma delas foi a agraciada perante aos olhos de Dele como Maria. “(…) Que a paz esteja com você, Maria! Você é muito abençoada. O Senhor está com você”
Quando pergunto se Maria tinha planos é por que todo ser humano sadio tem. Temos planos desde a hora que acordamos, pois desde o planejamento diário do que farei inicialmente naquele dia a sucessão de acontecimentos que deverão acontecer para se alcançar algo maior como, por exemplo, para me formar, inicia com todo um processo longo de estudo e avaliações até sua conclusão final. E no caso de Maria, Deus não muda seus sonhos, apenas lhe acrescenta um novo projeto.
Grave isso: Deus não muda nossos sonhos, Ele apenas acrescenta novos projetos a eles. Repare que enquanto Maria meditava a gravidez, o anjo visita as aflições dela quanto ao pensar de José e revela a ele o desígnio de Deus quanto a sua jovem esposa. Dizia um amigo que quando o projeto é Deus, porta a porta, janela a janela vão se abrindo e a nós TESTEMUNHAR COM A FÉ.
Quantas pessoas foram convidadas por Deus a abraçar causas que pareciam inalcançáveis? Quantos como Isabel, Deus gerou já na velhice um novo projeto como a guarda ou a proteção de um neto? Quantos também questionaram a Deus o porquê de sua escolha para um serviço se tantos outros mais competentes, ou nosso olhar, existem?
Frei Alceu dizia certa vez, ao olhar para o presépio, que o local escolhido por Deus para Jesus nascer se construía com muito pouco. A manjedoura foi algo que representava a simplicidade daquele que estaria por vir e que fazendo uma analogia para o dia de hoje, creio eu que nosso coração, para receber Jesus nesse natal, não precise de grandes mudanças, mas de um “sim” sincero como o de Maria.
O nosso querer fica pequeno quando fazemos algo de coração. Ele se transforma numa manjedoura, talvez naquela época o local que “restou” para acolher a sagrada família, e quantos de nós em meio a sonhos e projetos pessoais para o futuro, “restou” também somente o nosso coração para receber Jesus?
Deus conhece as nossas correrias do dia-a-dia, sabe e nos vê levantar as cinco da manhã e dormir depois da meia noite. Ele não vai mudar nossos sonhos, Ele quer acompanhá-los olhando de dentro. Ao aceitar ao chamado, Deus vai preparando o caminho, a mudança, a conversão. Assim foi com Abraão, que talvez não tivesse o reconhecimento de sua fé e confiança no Senhor se não aceitasse sair de Harã. Abraão tinha um projeto, Deus potencializou.

“(…) O Senhor disse a Abrão: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar. Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos. ‘Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias da terra serão benditas em ti’. Abrão partiu como o Senhor lhe tinha dito, e Lot foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos, quando partiu de Harã” (Gênesis 12, 1-4).

Entreguemos como Maria, os nossos projetos nas mãos de Deus. Tenhamos fé, pois nenhum deles fracassará ou será deixado, ao não ser que Deus, já vislumbre algo ainda maior. Tenhamos no natal a fé nas mudanças, pois até o coração mais soberbo, egoísta ou difícil, quando recebe Jesus dentro de si com o “sim” sincero, se torna uma humilde manjedoura. “(…) Porque para Deus nada é impossível”
Imaculada Conceição, Roga por nós!
Obs.: Esse texto foi escrito ano passado, mas serve para refletir como uma carta do tempo… O que mudou do ano passado para o que vivo hoje?
Um imenso abraço fraterno.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aniversário Frei Constantino Deon dia 04/12


Muitas Felicidades, obrigada pela dedicação em nossas Comunidades...



HOMEM DE ASSIS


Certa vez São Francisco pregou na Igreja de São Rufino.
Depois que falou sobre as coisas de Jesus, uma brisa suave
correu no recinto da Igreja e um leve perfume aromatizou o
ambiente do templo e todos sentiram conforto nos corações.
 Neste enlevo de pregador, o homem de Assis apoiou seus
joelhos nas lisas pedras do piso acolhedor e orou com emoção
 num gesto de humildade, no que foi acompanhado por todos:


"-Grande Artífice da Verdade!...
Aqui estamos, nesta casa do teu coração, como servos
penitentes  em busca da perfeição, e queremos encontrar
 os meios,  que nos fogem da razão.
Pedimos-Te a paz, Senhor, mas que ela não nos venha na
feição da preguiça.
Pedimos-Te a luz, mas não permitas, Senhor, que ela nos
 leve a cruzar os braços no conforto das claridades.
Pedimos-Te, Senhor, que nos ajudes a perdoar, sem nos
 afastar  daqueles que, por vezes, nos ofenderam.
Pedimos-Te, Grande Força do Universo, Amor, mas muito
amor, sem que ele exija algo de alguém.
Pedimos-Te, Senhor, que nos dê o pão de cada dia, sem que
 esse pão nos leve ao egoísmo, e que possamos reparti-lo
com os que têm fome.
Pedimos-Te, Senhor, consolação, porém, que nos ajudes
 também a consolar os tristes e os desesperados, todos os dias.
Pedimos-Te, meu Deus, Deus nosso, que a saúde se instale em
nós, mas que não nos esqueçamos de ajudar os enfermos.
Pedimos-Te, Senhor, o teto, mas, ajuda-nos a abrir as
 nossas portas aos desabrigados.
Pedimos a tua companhia permanente, todavia, ajuda-nos
 a acompanhar os deserdados, os órfãos, os atormentados,
os viciados, os criminosos, os leprosos, os famintos da
Tua Luz, porque sabemos que, sem esse convívio, de
nada nos valerá pedir-Te o que almejamos.

Jesus, abençoa a nossa razão e clareia os nossos
 sentimentos, no afã de sentirmos a luz da Verdade e
multiplicá-la pela presença dos nossos exemplos.
Maria Santíssima, seja a nossa luz, para que o Amor
 brilhe dentro de nós como o Sol da vida.
Abençoa-nos todos, os nossos familiares, a humanidade inteira.
os pássaros,os peixes, os animais e a Terra em que vivemos."

 
Mensagem original
De: Edna Lopes Vieira Soares

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Homilia dia 05/12/2010 "A conversão cristã: da mudança à esperança e da esperança à mudança"


II Domingo do Advento Ano C
Is 11,1-0; Sl 72; Rm 15,4-9; Mt 3,1-2

Estamos celebrando o tempo do Advento. É tempo de expectativa feliz, mas também tempo de juízo. No domingo passado, a liturgia nos convidada à vigilância. A liturgia deste domingo nos exorta à conversão, à mudança de vida, para acolher o Senhor que vem trazendo a salvação, tão esperada pela humanidade. Deus vem, mas Deus e pecado não se harmonizam, não combinam. É por isso que João Batista prepara o povo judeu no deserto para acolher o Enviado de Deus: “Convertei-vos , porque o Reino de Deus está próximo. (...) Produzi frutos que provem a vossa conversão” (Mt3,2.8).

Converter-se é suplantar o egoísmo pela fraternidade, a autosuficiência pela caridade, para acolher a salvação, cujo dinamismo já bate em nossos peitos. Nós, cristãos, vivemos em meio a realidades do mundo nem sempre condizentes com a nossa vocação. Desde que fomos batizados, tornamo-nos “novas criaturas”, das quais espera-se um novo modo de vida regido pelo Evangelho. O Evangelho não se compagina com a mediocridade, com as tendências antiéticas e corrosivas da vida humana, nem com a corrupção dos detentores do poder, nem com a permissividade sexual, nem com desmantelamento das famílias, enfim, com um modo de viver como se Deus não existisse.

Para acolher a salvação, é preciso despertar em nós os “olhos de águia”, que nos ajudam a ver longe e em profundidade, para além da superfície das coisas que nos envolvem e nos ocupam. A conversão quebra nossa cegueira espiritual e nos faz ver o que antes não víamos. A conversão limpa os olhos do nosso coração, e o coração fica livre de tudo o que impede de ir ao encontro do Senhor que vem. As coisas terrenas, desde então, passam a ter o seu devido valor. Para converter-se, não basta desapegar-se ou liberar-se, mas é preciso também colocar-se na estrada, percorrer caminhos novos, ir ao encontro do Senhor. Nessa dinâmica, a conversão é feita na alegria pelo que nos aguarda. 

O tempo do Advento é tempo de vigilância marcada pela esperança de um novo tempo, de um novo mundo, de um novo ser humano. O profeta Isaías alimenta essa esperança no povo judeu, com a promessa da vinda de um rei de justiça e paz. Este rei messiânico, enviado da parte de Deus, viria para instaurar a paz humana e a paz cósmica. Do velho tronco de Jessé, pai de Davi nascerá “o rebento de um flor”, que instaurará a nova ordem do mundo. Este rei messiânico será ungido e repleto do Espírito de Deus;  n’Ele repousarão os dons do Espírito: “Sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e de temor de Deus” (Is 11,2). Porque repleto de Espírito, será Ele quem “batizará com o Espírito Santo e o fogo” (Mt 3,11). A sua presença e a sua palavra serão purificadoras, pois separará a palha do trigo...

Ao rei Ungido do Senhor, caberá a missão de instaurar o reino da justiça e da paz segundo o plano de Deus, por isso “ele não julgará pelas aparências que vê nem somente por ouvir dizer” (Is 11,3), e com a força de sua palavra aniquilará o mal. A criação cósmica será atingida pela ação deste rei messiânico: haverá paz entre os animais, que passarão a viver juntos, sem violência e sem mortes. É neste horizonte de esperança que o profeta Isaías descreve com imagens fortes a nova criação, libertada da maldade, com animais, tradicionalmente inimigos, agora, amigos: “O lobo e o cordeiro viverão juntos e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o bezerro e o leão comerão juntos e até mesmo uma criança poderá tangê-los. A vaca e o urso pastarão lado a lado, enquanto suas crias descansam juntas; o leão comerá palha com o boi; a criança de peito vai brincar em cima do buraco da cobra venenosa; e o menino desmamado não temerá pôr a mão na toca da serpente” (Is 11,6-8).  

O sonho de Deus, para a humanidade, é a paz. Deus quer uma humanidade reconciliada, em harmonia e equilíbrio, liberta do mal, convertida dos pecados, acolhedora da salvação. A vinda de Jesus ao mundo realiza este sonho de Deus: Cristo reuniu em si todos os povos, reconciliando-os pela oferta de si ao Pai na cruz. Repleto do Espírito, como havia profetizado Isaías, o Filho de Deus, por seu amor salvífico, rompeu todas as divisões e inaugurou uma nova ordem: a ordem do amor pelo viés do acolhimento. É por isso que Paulo recomenda aos cristãos de Roma: “Acolhei-vos uns aos outros como Cristo vos acolheu” (Rm 15,7). Hoje, quando esse acolhimento acontece, atualiza-se a nova ordem no mundo humano e cósmico: a fraternidade universal. Ali, reina a vida, a esperança, o mal é vencido pela força do bem, e novos horizontes se descortinam. É a realização de “tudo o que outrora foi escrito” (Rm 15,4), como diz o apóstolo Paulo.

Acolhamos em nosso coração o grito forte de João Batista: “Preparai os caminhos do Senhor” (Mt 1,3). Coloquemo-nos no caminho da conversão. Não deixemos que as vicissitudes da vida nos façam estacionar na mediocridade, no medo ou na desesperança. Tornemos nossas famílias acolhedoras. Tornemos nossas comunidades de fé acolhedoras. Existem necessitados e indigentes em todos os cantos deste planeta, famintos de pão, famintos de dignidade e famintos de Deus. Sempre é tempo de recomeçar e de esperar, com alegria, pois o Senhor virá!

Frei Nedio Pertile