LITURGIA DO XIII DOMINGO COMUM.
26.06.2011.
“Quem vos recebe, a Mim recebe!”
01.Introdução. Terminado o “Tempo pascal”, retomamos os “Domingos do Tempo Comum.” Deixando de lado os temas específicos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, meditamos temas diversos da pregação e da catequese de Jesus. Queremos ser bons discípulos de Jesus e proclamadores de seu Evangelho!
Hoje são ressaltadas duas virtudes específicas da vida cristã: a hospitalidade e a pregação missionária. Os missionários são “pequenos e despojados”, mas a acolhida de um missionário de Jesus equivale à acolhida do próprio Jesus: “Quem vos recebe, a mim recebe, e quem me recebe, recebe ao que me enviou” (Mt 10,40).
Todo cristão deve ser missionário (discípulo missionário), mas quem são os missionários que Jesus nos envia, especialmente, nos tempos atuais? Quem são aqueles que têm a coragem de anunciar Jesus mesmo sabendo que não será ouvido? Como sempre, o mundo de hoje tem dificuldade de escutar a Palavra do Evangelho!
Prestemos atenção à Palavra de Deus que, hoje, nos será proclamada!
02.Palavra de Deus.
2Re 4,8-11.14-16ª – O profeta Eliseu hospedou-se na casa de uma rica e piedosa senhora estrangeira. A hospitalidade foi retribuída com a gravidez de um filho esperado inutilmente, pois, era estéril. A bênção do patriarca Abraão,que hospedou anjos (Gn 18,14), passou para a mulher sunamita que acolheu o profeta Eliseu como “homem de Deus”. A virtude da hospitalidade sempre é agradável a Deus, mesmo quando praticada por estrangeiros!
Rm 6,3-4.8-11 – Os cristãos, discípulos missionários de Jesus, são intimamente associados à vida e morte do mesmo Jesus através do batismo. Somos sepultados na morte com Jesus e, pelo poder do mesmo Espírito Santo, já ressuscitamos para uma vida nova, vida divina. “Somos participantes da natureza divina”, como nos diz Pedro (2Pd 1,4b).
Mt 10,37-42 – O apóstolo Paulo afirma que sua pregação se manifestou na fraqueza e no temor (1Co 2,1-5), e Jesus envia missionários pobres, despojados e “pequenos” ou seja: Sem expressão social! As grandes manifestações, normalmente, não tem o gosto de Deus! Os grandes missionários de Jesus sempre foram pequenos aos olhos do mundo! Francisco de Assis foi um “homem vil, pequeno e sem ambições”, mas que grande missionário!
03 – Reflexão.
* Quem seriam os profetas (como Eliseu) que batem à nossa porta pedindo hospedagem? E como nós os acolhemos? Eliseu não tinha grande expressão, mas era um homem de Deus! Certamente, era um dos “pobres de Javé” e sua aparência não devia recomendá-lo perante seus ouvintes. Mas foi acolhido pela mulher sunamita e trouxe-lhe uma grande bênção!.
* Igualmente, os missionários de Jesus não deviam recomendar-se pelas aparências, e muito menos pela pregação: anunciavam o Evangelho de um crucificado! A pobreza e a insignificância podiam, até, causar suspeitas sobre os missionários! Mas, quem os recebia, recebia a Cristo.
* Paulo recorda as maravilhas da graça divina e a grandeza do batismo – que nos associa de modo profundo com a morte e a vida gloriosa de Jesus ressuscitado. Não podemos viver com as marcas do pecado, mas com os sinais de ressuscitados com Jesus, portanto, mortos ao pecado!
* Irmão, você é um ressuscitado ou ainda está sepultado na miséria da morte e do pecado?
“Não sejamos envolvidos pelas trevas do pecado,
mas brilhe em nós a luz da verdade!”
Frei Carlos Zagonel.
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Segui-lo é nossa graça; e
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